segunda-feira, 10 de abril de 2017

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PESSOAL - UM PROJETO DE VIDA





A Sociedade vive um período de plena transformação. Isto é fato e não é nenhuma novidade. Porém, este processo de mudanças atinge a todos e em todos os lugares, alterando hábitos e costumes como nunca se viu. Como exemplo, hoje o indivíduo pode se comunicar com qualquer parte do planeta. Com a Internet pode-se acessar informações instantaneamente sobre os mais variados temas: futebol, carnaval, política, culinária ou até como fazer uma bomba caseira. Diversos produtos, serviços e comodidades invadem as casas diariamente através dos meios de comunicação e sem pedir licença. Enfim, a sociedade foi atingida por essa onda de transformação conhecida como GLOBALIZAÇÃO.


Diante dessas mudanças encontra-se o homem, responsável direto por elas, mas ao mesmo tempo atônito a tudo que se passa, tentando entender e adaptar-se ao que está ao seu redor: produtividade, melhoria contínua, qualidade de produtos e serviços, “housekeeping”, assertividade, desemprego e empregabilidade, inter-conectividade, entre outros.

O paradoxo do mundo atual é que, apesar do indivíduo manter enormes diferenças em relação aos seus semelhantes, cada vez mais ele recebe informações vindas de todos os lugares, e a cada momento se torna mais parecido com os outros, no tocante a padrões normas, uso de tecnologia, etc. 

Pode-se afirmar que o espírito de competição e a busca de desafios são inerentes à natureza humana. Estes são alguns dos fatores que fazem com que se sobreponha a todas as demais formas de vida. Enquanto estas formas de vida que trazem a sua capacidade mínima e máxima preestabelecida, e repetem indefinidamente o mesmo "modus-vivendi". 

O homem não se compraz se não vivencia novas experiências e enquanto não consegue visualizar horizontes maiores do que aqueles que já domina. A necessidade de avançar, de ir além, de superar os próprios limites, lhe é tão vital que, não o conseguindo, o Ser Humano definha e perde a sua razão de ser. Para ele não existem marcas definitivas, não existem ações últimas, não existem ideias insuperáveis, nem fronteiras para os seus anseios. Ele os leva até o infinito. 

A competição ao ser transferida para o interior do próprio indivíduo faz com que ele viva ansioso, cercado de perigos reais e imaginários por todos os lados. A cultura atual é produtora de ansiedade, pois quando se afirma através do ditado popular que “quem não tem competência não se estabelece”, se está na realidade, forçando a existência de um padrão comum de sucesso, e que se aquele indivíduo que não conseguir alcançá-lo será considerado um fracasso. A imposição de modelos de homens e mulheres tidos como ideias, levam o ser humano a negar-se constantemente para si mesmo, a sua verdadeira realidade.